quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Soneto de Sonetos - VI

Tantas lágrimas de tanto chorar,
Brotando de olhos que são feridos,
Por facas e flechas tão atingidos:
Por triste fado sem clemenciar;

Laços que quebram com o ressoar
Desses ttraídos corações partidos,
Amores tão duramente esquecidos,
Ou mortes que a vida faz assolar.

Facas e sangue gravando versos;
Tinta de choro troveja poemas;
Nuvens choram tantos choros dispersos

Por páginas de palavras selenas,
Estrofes d'obscuros corações imensos:
Memórias de noite, dor e dilemas.